O país vai ter, ainda este ano, um novo Centro de Convenções para albergar grandes eventos nacionais e internacionais, como cimeiras, conferências, reuniões empresariais, congressos, colóquios, entre outros. A infra-estrutura, cuja conclusão está prevista para Outubro deste ano, está a ser erguida no bairro costeiro da Chicala, em Luanda.
O Presidente da República deslocou-se, nesta terça-feira, ao local, para se inteirar do grau de execução das obras, iniciadas em 2023.
Durante a visita, que durou mais de 1h00, o Presidente João Lourenço, que se fez acompanhar de vários membros do Executivo e do seu Gabinete, percorreu alguns compartimentos do edifício, como as áreas que vão albergar os vários serviços.
Erguido numa área total de 72 mil metros quadrados, o novo Centro de Convenções vai ter uma sala magna de reuniões com capacidade para 375 pessoas, um teatro polivalente para 300 pessoas, uma sala multifuncional, espaços para eventos, restauração e café e um estacionamento para 700 lugares. Em termos de acesso ao Centro de Convenções, está contemplada uma ponte que liga a infra-estrutura à nova Marginal de Luanda, assim como uma outra via de acesso pela parte esquerda da Ilha do Cabo.
O edifício, de três pisos, encontra-se dentro de um projecto de base turística, com vários serviços, que está a nascer naquela zona, denominado "Lundo", cujo significado, de acordo com técnicos ligado ao projecto, é:de Luanda para o mundo. Até ao momento, a obra do Centro de Convenções, avaliada em mais de 100 milhões de dólares, já gerou mais de três mil postos de trabalho directos, sendo os jovens angolanos os maiores beneficiários.
O ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto dos Santos, disse que Angola precisava, há já algum tempo, de uma infra-estrutura desta dimensão. "É um Centro de Convenções importante para actos políticos, actos sociais, culturais e económicos, um bocado como alguns países da África têm", ressaltou o ministro.
Ao referir-se ao projecto “Lundo”, Carlos Alberto dos Santos disse tratar-se de uma "boa" combinação da visão do investimento privado e do investimento público.
"O Estado em si precisa daquela infra-estrutura e aliou-se, nesse caso, a um bom incentivo do investimento privado. Naquele mesmo local, vão ser erguidas outras infra-estruturas, como hotéis e restauração", precisou o ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, acrescentando que aquela área toda vai ser requalificada.
Por outro lado, o Presidente da República efectuou, também ontem, uma visita à futura Casa da Música e do Teatro, que está a nascer nas antigas instalações da Assembleia Nacional.