O 1º Fórum de Petróleo e Gás em África (FOGA) vai reunir, nos dias 21 e 22 deste mês, em Luanda, mais de 300 empresas do sector, com o objectivo de criar intercâmbio para alavancar o conteúdo local.
O evento é uma iniciativa da PetroFund, Sociedade de Investimento de Capital de Risco (SCR) em Angola, em parceria com a ALCEFI e vai contar com a presença de países como Ghana, Moçambique, Namíbia e Egipto.
O presidente do Conselho de Administração da PetroFund, Estanislau Baptista, afirmou, sexta-feira, em Luanda, durante uma conferência de imprensa, que o evento será uma plataforma para discutir sobre os desafios e oportunidades do sector no continente africano
. De acordo com o PCA, no certame serão discutidos temas como o avanço da transição energética, facilitação de investimento, promoção do desenvolvimento do gás natural, demonstração do potencial energético de Angola, promoção e colaboração regional.
Estanislau Baptista referiu que a PetroFund é uma sociedade financeira que faz investimentos em empresas angolanas do ramo do petróleo e gás e mineiro, com o objectivo de alavancar as empresas prestadoras de serviços ao sector petrolífero.
O PCA avançou que a PetroFund tem uma plataforma onde as empresas angolanas se podem inscrever com base nos requisitos exigidos, sendo um deles o registo no Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.
Parcerias Internacionais
No âmbito do Oil & Gas, afirmou, existe uma parceria com a Global Gas Centre, que é a maior comunidade de gás do mundo, sediada na Suíça. Existe, ainda, um acordo de parceria com um investidor americano com um volume de negócios de 100 milhões de dólares mensais.
De acordo ainda com Estanislau Baptista, a PetroFund já fez investimentos em duas empresas de conteúdo local no valor de 120 milhões de kwanzas.
“Já temos um acordo com um banco angolano, este investimento é para empresas angolanas somente no sector do óleo e gás e minerais”,salientou.
Neste momento, afirmou, já somam 50 empresas inscritas, das quais 11 já estão registadas. E decorre o alinhamento para que estas empresas possam fazer a sua prestação de serviço nas maiores empresas do ramo que actuam em Angola.
Estanislau Baptista sublinhou a necesidade de investimentos em refinarias e poços onshore e offshore.