O secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, defendeu, nesta quinta-feira, em Malanje, a necessidade de os órgãos de comunicação social posicionarem-se como agentes de mobilização da cidadania participativa e de governação de proximidade.
O governante, que falava no acto de reinauguração do Centro de Produção da Televisão Pública de Angola (TPA) em Malanje, realçou igualmente a importância de a comunicação social assumir-se como um catalisador do desenvolvimento económico, social, político e cultural de Angola.
O Executivo angolano, referiu, tem entre as prioridades a concretização do direito de informar, constitucionalmente consagrado, com o objectivo de garantir aos cidadãos o acesso a uma informação plural, rigorosa e isenta, através dos vários meios de comunicação social, incluindo os digitais.
Nuno Albino disse estarem em curso a reforma e adequação do pacote legislativo da Comunicação Social, o programa de valorização e dignificação dos quadros e de modernização técnica e tecnológica dos órgãos, enquanto pressupostos essenciais para a afirmação da cidadania e da consolidação de uma sociedade mais inclusiva e participativa.
Nuno Caldas Albino assinalou que, desde 2022, se assiste a uma nova postura de governação, assente numa abordagem de proximidade e de inclusão para a cidadania participativa, o que tem assegurado uma comunicação social pública mais plural, responsável e com profissionais que procuram respeitar a lei, deontologia e ética requeridas para o exercício da profissão.
Porém, reconheceu haver ainda um longo caminhado por percorrer, tendo em conta alguns atropelos que excedem os limites previstos na legislação da comunicação social.