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REDE RODOVIÁRIA É PRIORIDADE DO GOVERNO PROVINCIAL DE MALANGE

  08 Sep 2023

REDE RODOVIÁRIA É PRIORIDADE DO GOVERNO PROVINCIAL DE MALANGE

O governador de Malanje, Marcos Nhunga, fez uma apresentação das preocupações sociais da província ao Presidente da República, aos ministros de Estado e membros do Executivo, onde o destaque recaiu para a rede rodoviária, que tem uma extensão de cerca de 5.000 quilómetros, constituída por estradas principais, secundárias e terciárias.

A perspectiva é construir 400 quilómetros de estradas asfaltadas para ligação da sede provincial às sedes municipais, incluindo a resselagem das vilas de Cahombo, Kunda-dya-Base, Quela, Marimba e Quirima.

A continuação do processo de alargamento e reabilitação das vias de acesso às comunas e às zonas de grande produção agrícola por terraplanagem, a continuação do estancamento das ravinas que ameaçam e colocam em risco a circulação de pessoas e bens nos municípios de Marimba e Massango, bem como o início de intervenção nas de Malanje, Cahombo e Kunda-dya-Base, a construção de uma estrada "circular Norte e Sul”, na cidade de Malanje, que visa desafogar o tráfego de camiões, são outras perspectivas apresentadas na reunião desta quinta-feira.

Marcos Nhunga fez saber que apenas quatro, das 14 sedes municipais da província, beneficiam de energia eléctrica da rede nacional, com a excepção do município de Cacuso, com as quatro sedes comunais com energia eléctrica, tendo um défice de fornecimento de electricidade à província de Malanje de 67 por cento.

O governador adiantou que apenas cinco municípios possuem sistemas de captação, tratamento e abastecimento de água, nomeadamente Malanje, Massango, Quela, Kiwaba Nzoji e Cangandala, fornecendo água a apenas parte da população dessas sedes municipais.

Para melhorar o actual quadro, sugeriu a aceleração dos processos de electrificação dos restantes dez municípios da província, com realce para Cahombo, Kunda-dya-Base, Marimba, Massango, Kiwaba Nzoji, Quela, Cambundi Catembo, Luquembo, Quirima e Mucari. Sugeriu, também, a construção dos sistemas de captação, tratamento e distribuição de água de Cacuso, Calandula, Cahombo, Luquembo, Cambundi-Catembo, Kunda-dya-Base e Quirima e conclusão do sistema de Marimba.

No que diz respeito à habitação, o governador disse sentir-se pressionado pela juventude que aspira pela realização do sonho da casa própria. Sendo assim, apresentou, na reunião, como perspectivas, o início das obras de construção da Centralidade de Malanje, com 2.500 apartamentos, a infra-estrutura e loteamento de terrenos para fomento da autoconstrução dirigida.

Marcos Nhunga falou também da requalificação dos bairros periféricos da cidade de Malanje e asfaltagem das ruas das sedes municipais, da melhoria da limpeza e saneamento básico e da iluminação pública de todas as sedes municipais.

Ano lectivo 2023-2024

Para o presente ano lectivo, esclareceu que estão matriculadas nos diferentes níveis e subsistemas de ensino 420.987 alunos. Actualmente, a província conta com 371 escolas, perfazendo um total de 4.299 salas de aula, fruto do aumento de 18 escolas em relação ao ano lectivo 2022/2023.

"Apesar dos investimentos feitos pelo Executivo no sector, de acordo com a previsão do INE, a província regista 120.927 crianças fora do sistema de ensino, um défice de 3.359 salas de aula e 4.826 professores”, explicou o governador. Relativamente ao subsistema do Ensino Superior, informou que este carece de instalações próprias para a Reitoria da Universidade Rainha Njinga Mbandi. "Para melhorar a prestação dos serviços nestes sectores, sugerimos a admissão de 3.318 funcionários do Regime Geral, o que corresponde a 50 por cento do total necessário para assegurar o trabalho administrativo nas escolas, a reactivação do Centro de Investigação e Informação de Medicamentos e Toxicologia, afecto à Faculdade de Medicina da Universidade Rainha Njinga Mbandi, a construção do Campus Universitário e aumento de recursos humanos para atender os diferentes serviços”.

No sector da Saúde, Marcos Nhunga lamentou a insuficiente capacidade de intervenção dos seis centros de saúde da periferia da cidade de Malanje, devido a limitações de ordem financeira, falta de técnicos nas áreas de laboratório, Raio X e estomatologia e défice na cadeia de abastecimento de medicamentos e consumíveis hospitalares.

Para pôr cobro a estas dificuldades, o governador apresentou como perspectiva o início das obras de construção do novo Hospital Geral de Malanje e a construção de mais uma fábrica de gases medicinais para atender à rede sanitária da província e aquisição de incineradoras para o complexo hospitalar e para os 14 hospitais.

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