A Associação das Empresas Prestadoras de Serviços da Indústria Petrolífera Angolana (AECIPA) promoveu, nesta terça-feira, um encontro para debater os desafios e oportunidades do sector.
Na abertura do evento, o presidente da AECIPA, Bráulio de Brito, reafirmou o compromisso com o desenvolvimento tecnológico e humano do país, através de um sector petrolífero moderno, competitivo e cada vez mais angolano.
"Assim como a independência representou a conquista da nossa soberania moderna, o fortalecimento do conteúdo local simboliza hoje a afirmação da nossa soberania económica", sublinhou.
Segundo Bráulio de Brito, as empresas angolanas prestadoras de serviços são cada vez mais o pilar indispensável da nossa indústria petrolífera, que têm demonstrando competência técnica, capacidade de adaptação e empreendedor "mesmo diante dos desafios e um longo caminho a percorrer".
"O conteúdo local representa muito mais do que uma política de contratação, é a materialização da nossa ambição colectiva de construir uma indústria petrolífera forte e genuinamente angolana", assinalou.
Explorar novas oportunidades
Por sua vez, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, considerou que o "AECIPA Day" promove a identificação de dificuldades dos prestadores de serviços, bem como a explorar novas oportunidades de negócio no sector.
Diamantino Azevedo citou, ainda, que a fábrica de amônia e ureia no Soyo e o projecto de gás não associado como exemplos de investimentos considerados estratégicos.
Revelou mais adiante que os investimentos previstos no sector até 2030 podem atingir 75 mil milhões de dólares, sinal da confiança das grandes operadoras internacionais e da resiliência da indústria petrolífera angolana.
O encontro contou também com a presença do secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, e do presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Petróleo e Gás, Paulino Jerónimo, que apresentou as perspectivas do sector para os próximos anos.
AECIPA é a principal associação de empresas de serviços de petróleo e gás no país, actuando como ponto de contacto entre as empresas e "stakeholders".