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ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL MARÍTIMA REGISTA PROGRESSOS NO SISTEMA MARÍTIMO DE ANGOLA

  13 Nov 2025

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL MARÍTIMA REGISTA PROGRESSOS NO SISTEMA MARÍTIMO DE ANGOLA

Os auditores da Organização Marítima Internacional (OMI), que efectuaram uma visita de cinco dias a Angola, destacaram o progresso alcançado pelo país e encorajaram-no a prosseguir o caminho de consolidação institucional e de cumprimento integral dos padrões internacionais, para se afirmar como referência marítima regional e global.

A OMI concluiu, neste domingo, a auditoria obrigatória ao Estado angolano, um exercício que visou avaliar o grau de conformidade técnica e a eficácia do Sistema Marítimo e Portuário nacional.

Conduzida por três peritos, a auditoria da OMI analisou a implementação das principais convenções internacionais ratificadas por Angola, designadamente STCW, MARPOL, LOAD LINES, SOLAS, COLREG e TONNAGE, que definem os padrões globais para a segurança e sustentabilidade no mar.

De acordo com uma nota da Agência Marítima Nacional adesta  segunda-feira, o resultado da auditoria confirma progressos significativos no Sistema Marítimo e Portuário Angolano, traduzidos na redução de 37 para 15 não conformidades face à auditoria de 2014.

O reconhecimento da OMI, de acordo com a Agência Marítima Nacional, reflecte o esforço de modernização e harmonização legal, técnica e institucional empreendido por Angola, resultante do investimento realizado nos últimos dez meses, com destaque para a formação de técnicos, criação de sistemas de gestão da qualidade, elaboração de manuais operacionais e assinatura de acordos de cooperação entre entidades do sector.

Com este resultado, lê-se no informe, Angola reafirma o seu compromisso em continuar a melhorar o quadro jurídico e operacional do domínio marítimo, assegurando que o mar se torne um recurso estratégico de desenvolvimento económico, geração de emprego, diversificação produtiva e afirmação da soberania nacional.

Para o ministro dos Transportes, Ricardo d’Abreu, citado na nota, o resultado desta auditoria demonstra que Angola está no rumo certo, a modernizar, integrar-se plenamente nas normas internacionais e a transformar o mar num verdadeiro pilar de soberania, segurança e desenvolvimento económico nacional.

Ricardo d’Abreu realçou que a redução de não conformidades é motivo de satisfação, mas também um sinal claro de que ainda há trabalho a fazer. “A nossa ambição é que Angola alcance a plena conformidade internacional e que o mar se afirme como um activo nacional de prosperidade e soberania”, augurou.

O governante assegurou o comprometimento de o Executivo em garantir que cada recomendação se traduza em melhoria efectiva e em resultados visíveis para o país e para os angolanos.

Já a presidente do Conselho de Administração da Agência Marítima Nacional, Anisabel Costa, referiu que a instituição manterá a determinação de continuar a trabalhar com o mesmo rigor e com todos os parceiros, para que as actuais 15 não conformidades sejam eliminadas no futuro próximo.

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