Foi lançada, nesta quarta-feira, em Luanda, a primeira Sociedade de Capital de Riscos, com um fundo de 250 milhões de dólares, para apoiar os projectos de empresas angolanas que prestam serviços à indústria de petróleo e gás.
No encerramento do evento, o ministro do Planeamento, Victor Hugo Guilherme, considerou que a primeira Sociedade de Capital de Risco "PetroFund, S.A” constitui-se numa resposta do sector privado aos apelos do Executivo.
Conforme fez questão de lembrar, o apoio e financiamento às empresas de conteúdo local do sector petrolífero é importante. Por essa razão, disse que o mesmo sinaliza o desenvolvimento e o fortalecimento do sector privado.
Por sua vez, o secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, que fez a abertura da cerimónia de apresentação da PetroFund, considerou que para que se tenha empresas nacionais sustentáveis, bem organizadas e com qualidade, neste processo que é muito risco em termos de capacidade técnica e financeira, é necessário algumas estruturas financeiras que possam dar suporte ao desenvolvimento das empresas nacionais.
O governante garantiu, igualmente, apoio institucional à PetroFund e a todas as iniciativas que busquem a sustentabilidade do sector. José Barroso representou no evento a ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, que foi convidada para presidir à abertura do lançamento da PetroFund.
Metas ambiciosas
O presidente do Conselho de Administração da PetroFund, Vicente Inácio, afirmou que o conteúdo local representa um peso de dois a três por cento dos negócios do sector petrolífero. Contudo, estão identificados 54 biliões de dólares em investimentos para os próximos anos e o desafio é captar essas oportunidades.
"Vamos empenhar-nos para que, em 2030, cheguemos a 7,5 ou 10 por cento”, afirmou.
A sociedade de capital de riscos apoia projectos de elevado potencial que buscam por financiamentos.