A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), a ExxonMobil Angola e parceiros anunciaram, segunda-feira, em Luanda, uma nova descoberta no poço de exploração Bavuca Sul-1, que faz parte do projecto de redesenvolvimento do Bloco 15.
De acordo com o documento que a imprensa teve acesso, o poço encontrou 30 metros (98 pés) de arenito de alta qualidade contendo hidrocarbonetos. Localiza-se a cerca de 365 quilómetros a Noroeste da costa de Luanda e foi perfurado através de uma lâmina de água de 1.100 metros (3.608 pés) pelo navio de perfuração Valaris DS-9.
"Na qualidade de operadora do Bloco 15, a ExxonMobil está a implementar novas tecnologias e um programa de perfuração plurianual, prevendo produzir cerca de 40.000 barris de petróleo por dia, que irão contribuir para compensar os declínios naturais de produção. Anteriormente, foram feitas 17 descobertas no Bloco 15, nomeadamente Hungo, Kissanje, Marimba e Dikanza em 1998; Chocalho e Xikomba em 1999; Mondo, Saxi e Batuque em 2000; Mbulumbumba, Vicango e Mavacola em 2001; Reco-Reco em 2002; e Clochas, Kakocha, Tchihumba e Bavuca em 2003", lê-se no documento
Segundo o presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo, citado pelo documento, Angola continua, de facto, a ter potencial petrolífero e a ANPG e os parceiros tudo continuarão a fazer para que este seja um sector produtivo e rentável.
Já o presidente da ExxonMobil Upstream Company, Liam Mallon, disse que a sua empresa está a optimizar este recurso e a criar valor para o povo angolano, para o Go-verno, para os parceiros e para os accionistas.
Lembrou que a estratégia de desenvolvimento da ExxonMobil continua a produzir resultados positivos, fornecendo energia a preços acessíveis para satisfazer a crescente procura mundial de energia, ao mesmo tempo que reduz as emissões.
PREÇOS CAEM 1,0 DÓLAR Petróleo Brent arranca semana em baixa
Os preços do petróleo caíram mais de 1,0 dólar por barril, ontem, no arranque das sessões na praça de Londres, depois que as autoridades chinesas reiteraram, no fim-de-semana, o compromisso com uma abordagem rigorosa de contenção da Covid-19.
A decisão frustrou as esperanças de uma recuperação da procura por petróleo no maior importador de petróleo do mundo.
Os futuros do Brent caíram 1,20 dólares, ou 1,2 por cento, para USD 97,37 por barril, depois de chegar a 96,50 anteriormente. O petróleo bruto West Texas Intermediate dos EUA estava em 91,24 dólares por barril, uma queda de 1,37, ou 1,5 por cento, uma queda para uma baixa da sessão de 90,40 por barril no início da sessão.
"Os preços do petróleo caíram acentuadamente quando as autoridades chinesas prometeram manter a política de Covid-zero, enquanto os casos de infectados aumentaram na China, o que pode causar mais medidas de restrição, e prejudicar as perspectivas de procura", disse a analista da CMC Markets, Tina Teng.
Um salto no dólar americano também está a pesar sobre os preços do petróleo, assumiu Tina Teng.
Conforme o relato, quatro formuladores de política do Federal Reserve, na última sexta-feira, indicaram que ainda considerariam um aumento menor da taxa de juros em sua próxima reunião de política monetária, apesar dos fortes dados sobre empregos.
O Brent e o WTI subiram na semana passada, 2,9 e 5,4 por cento, respectivamente, com rumores de um possível fim dos rigorosos bloqueios da Covid-19, o que eleva os mercados de acções e os preços das commodities da China, apesar da falta de mudanças anunciadas.
97,37- dólares- Preço registado na venda do barril de petróleo Brent, no mercado de Londres, que depois caiu para USD 96,50 1,2 por cento - É a variação negativa observada nas negociações do Brent, após a abertura dos mercados de "commodities”